Como fotógrafo subaquático e analógico, mergulho em dois mundos que capturam a beleza da vida de maneiras únicas.
O meu trabalho nasce entre a vastidão submersa do oceano e o tempo dilatado da fotografia analógica. Mergulho com os olhos bem abertos e a câmera na mão, em busca de silêncios, texturas e instantes que só existem onde a luz dança devagar.
A fotografia subaquática ensinou-me a ouvir o movimento da água, a respeitar o invisível e a encontrar beleza no que se esconde. A fotografia analógica, por sua vez, devolveu-me o tempo. O tempo do olhar atento, do erro que ensina, da revelação que surpreende.
Gosto do grão, do imprevisível, da química que transforma luz em memória.
Gosto também da densidade dos azuis profundos, das histórias que só se contam no silêncio do borbulhar.
Gosto também da densidade dos azuis profundos, das histórias que só se contam no silêncio do borbulhar.
Este é o meu hobby: uma ponte entre o mundo líquido e o mundo de papel, entre o instante e a eternidade.
Fotografar, para mim, é mergulhar — e mergulhar é sempre uma forma de voltar diferente.
Fotografar, para mim, é mergulhar — e mergulhar é sempre uma forma de voltar diferente.
Frederico Folque
